Questões Militares de Português - Regência
Foram encontradas 450 questões
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Capitão Oficial Músico |
Q2098438
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder a questão.
Asas que absorvem o som
Revista Pesquisa FAPESP
Estruturas microscópicas na escama das asas de
duas espécies de mariposa – a chinesa Antheraea
pernyi e a africana Dactyloceras lucina – são capazes
de absorver grande parte das ondas de ultrassom
emitidas por seus principais predadores, os
morcegos, constataram pesquisadores da
Universidade de Bristol, no Reino Unido (PNAS, 8 de
dezembro). Em suas caçadas noturnas, os morcegos
emitem silvos e guinchos ultrassônicos. Essas ondas
batem no corpo das presas e retornam ao ouvido
desses mamíferos alados, permitindo-lhes localizar o
jantar. A equipe liderada pelo biólogo acústico Marc
Holderied, de Bristol, observou que as escamas das
asas das mariposas vibram e abafam as ondas
ultrassônicas – cada escama tem 1 milímetro de
comprimento e 200 micrômetros de espessura.
Combinadas, as dezenas de milhares de escamas
absorvem mais ultrassom que a soma de suas partes,
abafando uma faixa de frequências entre 20 quilohertz (kHz) e 160 kHz e criando uma camuflagem
sonora que dificulta a localização das mariposas. A
nanoestrutura descoberta pode inspirar o
desenvolvimento de novos materiais redutores de
ruídos.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/wpcontent/uploads/2021/01/012-017_notas_299.pdf. Acesso em: 09
jun. 2022.
Considere o excerto retirado do texto “Estruturas
microscópicas na escama das asas de duas
espécies de mariposa – a chinesa Antheraea
pernyi e a africana Dactyloceras lucina – são
capazes de absorver grande parte das ondas de
ultrassom emitidas por seus principais
predadores, os morcegos, constataram
pesquisadores da Universidade de Bristol, no
Reino Unido (PNAS, 8 de dezembro).”, para
assinalar a alternativa correta em relação à
concordância e à regência.
Q2070298
Português
Texto associado
Como evitar a ansiedade e as relações
tóxicas e alcançar um novo estilo de vida
Publicado: 18/06/2021
A realidade que estamos vivendo, somada às
novas formas de trabalho e ansiedades,
implicaram, igualmente, em mudanças
significativas no comportamento das relações
pessoais e interpessoais dos indivíduos. Esse
contexto serviu para revelar, com maior
intensidade, as relações tóxicas, tema que exige
um cuidadoso debate e, sobretudo, assistência
psicológica especializada. Mas, afinal, o que é
uma relação tóxica? Como identificá-la e quais
são os tratamentos? "São questionamentos que
precisam de esclarecimento da nossa sociedade.
Vale destacar que cada caso é tratado de forma
diferente. No entanto, algumas características se
tornam similares nas relações tóxicas. Podem
ser resumidas pelo desejo de controlar o(a)
parceiro(a) e de tê-lo(la) apenas para si. Esse
comportamento surge aos poucos, sutilmente, e
vai passando dos limites, causando sofrimento e
dor", explica a psicóloga gaúcha, Ilda Nocchi.
Membro da Sociedade Brasileira de Psicologia,
Ilda possui ampla experiência de atuação nas
áreas social, comportamental e humana. A
profissional tem observado, nos últimos meses,
um gradual crescimento nos seus atendimentos
no Brasil e no exterior, por pessoas que estão
em crise ou estão passando por momentos
difíceis, afastadas de seus familiares. De acordo
com ela, cresceu o número de pacientes que
relatam um contexto que envolve relações
tóxicas. "O(a) agressor(a) após o fato ocorrido
pede desculpas, dizendo que isso não irá mais
acontecer. Entre as características mais comuns
das relações tóxicas estão o ciúmes exacerbado,
a desconfiança, a possessividade, o controle
exagerado sobre uma pessoa, as agressões
verbais, entre outros", explica Ilda.
Ainda de acordo com a profissional da
psicologia, agir com superioridade, com
desrespeito e diminuindo a pessoa – tanto em
âmbito profissional quanto pessoal – pode
acabar causando sintomas na vítima, entre eles:
isolamento social, vergonha dos amigos e da
família, além de sensações como humilhação e
desprezo, que podem provocar graves
mudanças de humor. "Todas essas situações
acabam por afetar a saúde mental e emocional
do outro", adianta Ilda. [...]
No contexto das relações tóxicas, a profissional
de saúde destaca ainda que a parte mais difícil é
aceitar a necessidade de se denunciar o(a)
abusivo(a) e tomar medidas legais, quando
necessário for. "Esse contexto exige muita ajuda
psicológica, atendimento e apoio especializado,
sempre com a condução de um profissional
capacitado, que tenha sensibilidade e
experiência no assunto e que possa, de forma
bastante responsável, apresentar e fornecer
todos os vieses e a orientação necessária,
especialmente, em casos mais graves", diz Ilda.
Adaptado de: https://www.sbponline.org.br/2021/06/como-evitar-a-ansiedade-e-as-relacoes-toxicas-e-alcancar-um-novo-estilo-devida. Acesso em: 10 fev. 2022.
Em relação ao verbo destacado em “A
realidade que estamos vivendo, somada às
novas formas de trabalho e ansiedades,
implicaram, igualmente, em mudanças [...]”,
assinale a alternativa correta.
Ano: 2022
Banca:
FCC
Órgão:
PM-AP
Prova:
FCC - 2022 - PM-AP - Soldado do Q.P. Policiais Militares Combatentes |
Q2056249
Português
Texto associado
Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir.
A charada do consumo
Atacar a espiral consumista é fácil; o desafio é entender a natureza do seu poder sobre a psicologia humana. A busca por
respostas remonta ao mundo antigo. “A riqueza demandada pela natureza”, sentenciou Epicuro no século IV a.C., “é limitada e fácil
de obter; a demandada pela vã imaginação estende-se ao infinito e é difícil de obter”. A centralidade da imaginação como mola propulsora do consumo reaparece, 2 mil anos mais tarde, na observação do crítico social inglês John Ruskin: “Três quartos das demandas
existentes no mundo são românticas; e a regulagem da bolsa é, em essência, a regulagem da imaginação e do coração”.
O espectro dos desejos de consumo, todavia, não conhece divisões absolutas. As exigências da natureza, é certo, impõem
limites e têm de ser atendidas; mas seria ingênuo supor que nossas necessidades básicas de consumo possam ser demarcadas por
um critério rigidamente biológico: artigos de consumo de primeira necessidade hoje em dia, como anestésicos, escovas de dente e
geladeiras, eram simplesmente desconhecidos nos tempos de Epicuro.
Que o rol das coisas indispensáveis à vida cresceu na história é ponto pacífico. A pergunta inicial, porém, permanece:
supridas as exigências básicas, o que move o consumo? O bombardeio de estímulos publicitários a que estamos submetidos é, sem
dúvida, parte da resposta, mas é difícil acreditar que ele tenha o dom de criar do nada os desejos que insufla; se funciona, é porque
encontra solo fértil em nossa imaginação. A gama das fantasias que nos impelem a consumir não é menor que a pletora de artigos
disponíveis no mercado.
Há, não obstante, um aspecto peculiar da nossa “vã imaginação” que remete ao nervo do consumo no mundo moderno.
Quando os meios de vida já foram obtidos, há dois tipos de riqueza que podemos demandar. Uma delas é a riqueza democrática: são
os bens cujo valor reside na satisfação direta que nos proporcionam. Coisa muito distinta, porém, é a demanda por riqueza
oligárquica: o desejo de desfrutar daquilo que nos permite “ocupar um lugar de honra na mente dos nossos semelhantes” − os
chamados “bens posicionais”. A satisfação proporcionada por esse tipo de bem depende essencialmente do fato de que sua posse é
privilégio de poucos no grupo de referência.
Daí que na contenda por bens posicionais, onde o sucesso de alguns é por definição a exclusão da maioria, há apetites de
consumo que se estendem ao infinito (dos tênis de marca, novos gadgets e cosméticos às obras de arte). A moeda escassa nesse
jogo sisífico é a atenção respeitosa e o afeto das pessoas que nos cercam.
(GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. Companhia das Letras. Edição do Kindle)
A redação de um comentário sobre o assunto do texto que está gramaticalmente correta se encontra em:
Ano: 2022
Banca:
FCC
Órgão:
PM-AP
Prova:
FCC - 2022 - PM-AP - Soldado do Q.P. Policiais Militares Combatentes |
Q2056248
Português
Texto associado
Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir.
A charada do consumo
Atacar a espiral consumista é fácil; o desafio é entender a natureza do seu poder sobre a psicologia humana. A busca por
respostas remonta ao mundo antigo. “A riqueza demandada pela natureza”, sentenciou Epicuro no século IV a.C., “é limitada e fácil
de obter; a demandada pela vã imaginação estende-se ao infinito e é difícil de obter”. A centralidade da imaginação como mola propulsora do consumo reaparece, 2 mil anos mais tarde, na observação do crítico social inglês John Ruskin: “Três quartos das demandas
existentes no mundo são românticas; e a regulagem da bolsa é, em essência, a regulagem da imaginação e do coração”.
O espectro dos desejos de consumo, todavia, não conhece divisões absolutas. As exigências da natureza, é certo, impõem
limites e têm de ser atendidas; mas seria ingênuo supor que nossas necessidades básicas de consumo possam ser demarcadas por
um critério rigidamente biológico: artigos de consumo de primeira necessidade hoje em dia, como anestésicos, escovas de dente e
geladeiras, eram simplesmente desconhecidos nos tempos de Epicuro.
Que o rol das coisas indispensáveis à vida cresceu na história é ponto pacífico. A pergunta inicial, porém, permanece:
supridas as exigências básicas, o que move o consumo? O bombardeio de estímulos publicitários a que estamos submetidos é, sem
dúvida, parte da resposta, mas é difícil acreditar que ele tenha o dom de criar do nada os desejos que insufla; se funciona, é porque
encontra solo fértil em nossa imaginação. A gama das fantasias que nos impelem a consumir não é menor que a pletora de artigos
disponíveis no mercado.
Há, não obstante, um aspecto peculiar da nossa “vã imaginação” que remete ao nervo do consumo no mundo moderno.
Quando os meios de vida já foram obtidos, há dois tipos de riqueza que podemos demandar. Uma delas é a riqueza democrática: são
os bens cujo valor reside na satisfação direta que nos proporcionam. Coisa muito distinta, porém, é a demanda por riqueza
oligárquica: o desejo de desfrutar daquilo que nos permite “ocupar um lugar de honra na mente dos nossos semelhantes” − os
chamados “bens posicionais”. A satisfação proporcionada por esse tipo de bem depende essencialmente do fato de que sua posse é
privilégio de poucos no grupo de referência.
Daí que na contenda por bens posicionais, onde o sucesso de alguns é por definição a exclusão da maioria, há apetites de
consumo que se estendem ao infinito (dos tênis de marca, novos gadgets e cosméticos às obras de arte). A moeda escassa nesse
jogo sisífico é a atenção respeitosa e o afeto das pessoas que nos cercam.
(GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. Companhia das Letras. Edição do Kindle)
Há, não obstante, um aspecto peculiar da nossa “vã imaginação” que remete ao nervo do consumo no mundo moderno.
Quando os meios de vida já foram obtidos, há dois tipos de riqueza que podemos demandar. ... há apetites de consumo que se estendem ao infinito...
A permuta das formas verbais de “haver” por “existir” nas frases acima tem como resultado, respectivamente:
Quando os meios de vida já foram obtidos, há dois tipos de riqueza que podemos demandar. ... há apetites de consumo que se estendem ao infinito...
A permuta das formas verbais de “haver” por “existir” nas frases acima tem como resultado, respectivamente:
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Soldado Combatente (QPMP-C) |
Q2046367
Português
Texto associado
CLÍNICA VIRTUAL
Empresas brasileiras criam serviços para melhorar o
trabalho dos médicos
Thiago Tanji – 18 SET 2015
Um consultório médico de porte médio, com
até dez profissionais, conta com aproximadamente 20
mil cadastros de pacientes, que geram pilhas de
prontuários acumuladas em caixas de papelão. Para
resolver essa questão física e transformar toda essa
quantidade de dados em informações úteis para o
diagnóstico, o publicitário Tiago Delgado criou em
2012 o Medicina Direta, plataforma para criação de
sites médicos, prontuários eletrônicos e prescrições
digitais de receitas. “Com um banco de dados digital e
melhor qualidade de processamento, o corpo clínico
consegue transformar dados em informações que
podem ajudar no tratamento e beneficiar os
pacientes”, afirma Delgado. Com mais de 500
clientes, a empresa também desenvolveu um
aplicativo para iOS e pretende lançar um serviço para
que o médico analise os exames dos pacientes
diretamente na plataforma.
Outro serviço voltado para a comunidade
médica foi desenvolvido em 2012 por três colegas
que se formaram em medicina na Universidade
Federal Fluminense (UFF). Batizada de PEBmed, a
startup já criou 20 aplicativos que têm conteúdo
direcionado a diferentes práticas de medicina, como
guias de anatomia humana e de medicamentos. Até
agora, mais de 325 mil downloads foram realizados
para iOS e Android. “Os médicos vão para os
plantões com um caderno de anotações, mas
queremos que eles tenham informações precisas”, diz
Bruno Lagoeiro, um dos sócios da empresa. “O
profissional terá segurança na hora de checar uma
dose de medicamento ou verificar um tratamento
novo”.
Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/09/como-odoutor-google-esta-criando-uma-legiao-de-cibercondriacos.html.
Acesso em: 10 jun. 2022.
Sobre os verbos presentes no excerto “[...] o
corpo clínico consegue transformar dados em
informações que podem ajudar no tratamento
[...]”, assinale a alternativa correta.