Questões de Concurso Militar EsPCEx 2015 para Cadete do Exército - 1° Dia
Foram encontradas 5 questões
Ano: 2015
Banca:
Exército
Órgão:
EsPCEx
Prova:
Exército - 2015 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1° Dia |
Q616458
Português
Assinale a alternativa que apresenta uma circunstância de tempo.
Ano: 2015
Banca:
Exército
Órgão:
EsPCEx
Prova:
Exército - 2015 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1° Dia |
Q616462
Português
Leia a frase abaixo e assinale a alternativa que substitui corretamente a oração grifada.
“Vejo que sabes tanto quanto nós, se bem que tenhas estado no local dos acontecimentos."
“Vejo que sabes tanto quanto nós, se bem que tenhas estado no local dos acontecimentos."
Ano: 2015
Banca:
Exército
Órgão:
EsPCEx
Prova:
Exército - 2015 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1° Dia |
Q616472
Português
Texto associado
“O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos-
-gerais a fora a dentro, eles dizem, fim de rumo, terras altas, demais do Urucúia. Toleima. Para os de
Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga: é onde
os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador;
e onde criminoso vive seu cristo-jesus, arredado do arrocho de autoridade. O Urucúia vem dos montões
oestes. Mas, hoje, que na beira dele, tudo dá – fazendões de fazendas, almargem de vargens de bom
render, as vazantes; culturas que vão de mata em mata, madeiras de grossura, até ainda virgens dessas
lá há. Os gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho. Enfim, cada um o que quer aprova, o
senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães... O sertão está em toda parte.”
Quanto ao trecho, é correto afirmar que
Ano: 2015
Banca:
Exército
Órgão:
EsPCEx
Prova:
Exército - 2015 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1° Dia |
Q616474
Português
Texto associado
Leia o trecho do conto “O Peru de Natal" .
“O nosso primeiro Natal em família, depois da morte de meu pai, acontecida cinco meses antes, foi
de consequências decisivas para a felicidade familiar. Nós sempre fôramos familiarmente felizes, nesse
sentido muito abstrato da felicidade: gente honesta, sem crimes, lar sem brigas internas nem graves
dificuldades econômicas. Mas, devido principalmente à natureza cinzenta de meu pai, ser desprovido de
qualquer lirismo, duma exemplaridade incapaz, acolchoado no medíocre, sempre nos faltara aquele aproveitamento
da vida, aquele gosto pelas felicidades materiais, um vinho bom, uma estação de águas,
aquisição de geladeira, coisas assim. Meu pai fora de um bom errado, quase dramático, o puro-sangue
dos desmancha-prazeres.
Morreu meu pai sentimos muito, etc. Quando chegamos nas proximidades do Natal, eu já estava
que não podia mais pra afastar aquela memória obstruente do morto, que parecia ter sistematizado pra
sempre a obrigação de uma lembrança dolorosa em cada almoço, em cada gesto da família... A dor já
estava sendo cultivada pelas aparências, e eu, que sempre gostara apenas regularmente de meu pai,
mais por instinto de filho que por espontaneidade de amor, me via a ponto de aborrecer o bom do morto.
Foi decerto por isso que me nasceu, esta sim, espontaneamente, a ideia de fazer uma das minhas
chamadas “loucuras". Essa fora, aliás, e desde muito cedo, a minha esplêndida conquista contra o
ambiente familiar. Desde cedinho, desde os tempos de ginásio, em que arranjava regularmente uma
reprovação todos os anos; desde o beijo às escondidas, numa prima, aos dez anos...eu consegui no
reformatório do lar e vasta parentagem, a fama conciliatória de “louco". “É doido coitado!" (…)
Foi lembrando isso que arrebentei com uma das minhas “loucuras":
– Bom, no Natal, quero comer peru.
Houve um desses espantos que ninguém não imagina."
Nesse fragmento, o universo ficcional constitui
Ano: 2015
Banca:
Exército
Órgão:
EsPCEx
Prova:
Exército - 2015 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1° Dia |
Q616475
Português
Texto associado
Leia o trecho do romance “São Bernardo”
“(...)
O que estou é velho. Cinquenta anos pelo S. Pedro. Cinquenta anos perdidos, cinquenta anos gastos
sem objetivo, a maltratar-me e a maltratar os outros. O resultado é que endureci, calejei, e não é um
arranhão que penetra esta casca espessa e vem ferir cá dentro a sensibilidade embotada.
(...)
Cinquenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se uma pessoa a vida inteira sem saber para quê!
Comer e dormir como um porco! Levantar-se cedo todas as manhãs e sair correndo, procurando comida! E
depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que estupidez! Que porcaria!
Não é bom vir o diabo e levar tudo?
(...)
Penso em Madalena com insistência. Se fosse possível recomeçarmos... Para que enganar-me? Se
fosse possível recomeçarmos, aconteceria exatamente o que aconteceu. Não consigo modificar-me, é o
que mais me aflige.
(...)
Foi este modo de vida que me inutilizou. Sou um aleijado. Devo ter um coração miúdo, lacunas no
cérebro, nervos diferentes dos nervos dos outros homens. E um nariz enorme, uma boca enorme, dedos
enormes.
(...)”
Quanto ao trecho lido, é correto afirmar que