Questões de Concurso Militar EsFCEx 2020 para Magistério de Português
Foram encontradas 2 questões
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
EsFCEx
Provas:
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Direito
|
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Administração |
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Ciências Contábeis |
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de História |
Exército - 2020 - EsFCEx - Magistério de História |
Exército - 2020 - EsFCEx - Magistério de Português |
Exército - 2020 - EsFCEx - Magistério de Química |
Q1608793
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão:
Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?
conta histórias de vida?
O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo
de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer
indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma
fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as
pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país
A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.
O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país
A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.
(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)
Bechara (2019) define as conjunções coordenativas
como aquelas que “reúnem orações que pertencem ao
mesmo nível sintático”. Nesse sentido, é correto afirmar
que a alternativa em que a conjunção coordenativa aparece em destaque é:
Q1778258
Português
Texto associado
Tudo, menos uma estrela
O velho jazz está sendo ceifado pela Covid-19. Depois
do pianista Ellis Marsalis e do guitarrista Bucky Pizzarelli, foi
a vez, na semana passada, do saxofonista Lee Konitz, ainda
na ativa aos 92 anos. Os jornais deram a sua morte não por
ter sido um grande músico, mas por “ter tocado com Miles
Davis”, nos discos de um revolucionário noneto1
que, em
1949-50, lançou o cool jazz2
. Era um estilo com raízes na big
band3
de Claude Thornhill, de onde tinham saído, além de
Lee, o sax-barítono Gerry Mulligan e o arranjador Gil Evans,
todos no noneto. Mas só Miles levou a fama.
Lee foi dos poucos sax-altos nascidos no bebop4
que não
tentaram copiar Charlie Parker. Suas frases longas e sem
vibrato eram a antítese de Parker. E, desde então, sempre
esteve na contramão do jazz, gravando discos em que tocava
sozinho, ou com um trio sem piano ou com uma orquestra de
90 figuras.
Ele era tudo, menos uma estrela do jazz. Nunca teve
agente ou assessor de imprensa e, ao morrer, devia ser o
único músico do mundo sem email. O incrível é que, avesso
a qualquer carreira comercial, tenha gravado tanto. Levantei
sua discografia e, de 1949 a 2018, contei 95 álbuns como
líder. Somando-se os de que só participou, são mais setenta.
(Ruy Castro, “Tudo, menos uma estrela”. Folha de S.Paulo,
27.04.2020. Adaptado)
1 Conjunto formado por nove músicos.
2 Estilo que se caracteriza por ser, na maioria das vezes, uma música mais
lenta e mais melancólica. Há mais espaços na música, ela é mais estendida,
e menos notas são tocadas.
3 Indica um grande grupo instrumental associado ao jazz. Constitui-se, basicamente, de 12 a 25 músicos e contém primordialmente 4 tipos de instrumentos.
4 Representa uma das correntes mais influentes do jazz. Seu nome provém
da onomatopeia feita ao imitar o som de martelos que batiam no metal
na construção das ferrovias americanas, gerando uma “melodia” cheia de
pequenas notas.
Na frase que encerra o primeiro parágrafo – Mas só Miles
levou a fama. –, a conjunção destacada