Questões de Concurso Militar PM-AM 2022 para Oficial de Saúde - Médico Psiquiatra

Uma mulher de 35 anos de idade foi levada a um serviço de emergência queixando-se de dores abdominais. No momento do atendimento, a pressão arterial da paciente era de 180x110 mmHg e sua temperatura era de 38,5C. Ela relatou que vinha fazendo uso de várias “fórmulas” para emagrecer. O plantonista pediu para ver a prescrição, que continha sibutramina 32 mg e hidroclorotiazida 23 mg. A paciente adicionou que, como vinha se sentindo muito ansiosa devido ao medo de contrair COVID-19, procurou um médico, não informou que estava fazendo uso da fórmula e recebeu a prescrição de fluoxetina 20 mg/dia e clonazepam 0,5 mg à noite e vinha usando os medicamentos junto com a fórmula.

O diagnóstico mais provável para essas manifestações é 

Um homem de 50 anos de idade vem fazendo uso de sertralina 100 mg/dia para tratamento de ansiedade. Em uma consulta de retorno, quatro meses após o início do tratamento, o paciente conta estar muito mais tranquilo, não se preocupa mais com problemas insignificantes e voltou a aproveitar atividades que antes apreciava, como sair para jantar com amigos. A esposa do paciente, entretanto, relata que diminuiu muito a frequência das relações sexuais do casal. O paciente conta que nos últimos meses não tem mais desejo de manter relações sexuais e, quando as tem, demora muito para ejacular.

A alternativa que inclui formas de tratamento possíveis para essa queixa é 

A escolha do tratamento com antipsicóticos deve levar em conta diversos fatores, como efeitos colaterais, por exemplo. Em um paciente com esquizofrenia refratária, uma das alternativas possíveis de tratamento é o uso de clozapina.

Em um paciente em tratamento com clozapina, marque a opção que correlaciona corretamente os parâmetros hematológicos e a indicação relativa ao tratamento.

Um menino de nove anos de idade foi levado por seus pais a uma consulta com um psiquiatra. A mãe relatou que o menino não tinha amigos, só se interessava por brinquedos, livros e desenhos que incluíssem tubarões, alinhava todos os seus brinquedos na mesma posição junto à parede de seu quarto, repetia o que ela falava em diversas ocasiões, precisava repetir a mesma rotina todos os dias (acordar à mesa hora, comer os mesmos alimentos no café da manhã, tomar banho, vestir a mesma roupa, brincar com os mesmos brinquedos), ficava extremamente agitado ao ouvir a música tocada pelo caminhão que vende gás que passava em sua rua. O pai relatou que o filho era muito calado, só respondia ao que falavam com ele, não abordava espontaneamente outras pessoas, não olhava nos olhos dos outros e não gesticulava. A mãe contou que esses sintomas começaram por volta dos três anos de idade, mas que com o crescimento da criança, estava cada vez mais difícil cuidar dele.

A hipótese diagnóstica mais provável de acordo com a CID-11 é

Uma jovem começou a apresentar alucinações auditivas (ouvia vozes que comentavam seus atos) e delírios (julgava estar sendo vítima de um complô movido por suas amigas que teriam inveja de sua recente conquista de um emprego). Esses sintomas se instalaram em um período de duas semanas, sem pródromos. A paciente não havia feito uso de substâncias psicoativas, nem era portadora de nenhuma comorbidade clínica. Havia dias em que a paciente se queixava das alucinações durante todo o dia e outros em que durante horas não havia alucinações. Não havia alterações afetivas, nem sintomas negativos. No 28º dia após o início dos sintomas, houve remissão completa e, ao longo de um ano de acompanhamento psiquiátrico, não houve recaídas ou recorrência.

O diagnóstico mais provável é