Questões de Concurso Militar PM-SP 2011 para Tecnólogo de Administração Policial-Militar
Foram encontradas 14 questões
Ano: 2011
Banca:
VUNESP
Órgão:
PM-SP
Prova:
VUNESP - 2011 - PM-SP - Tecnólogo de Administração Policial-Militar |
Q562805
Português
Texto associado
O soldado magrinho, enfezadinho, tremia. E Fabiano tinha
vontade de levantar o facão de novo. Tinha vontade, mas os
músculos afrouxavam. Realmente não quisera matar um cristão:
procedera como quando, a montar bravo, evitava galhos e espinhos.
Ignorava os movimentos que fazia na sela. Alguma coisa o
empurrava para a direita ou para a esquerda. Era essa coisa que ia
partindo a cabeça do amarelo. Se ele tivesse demorado um minuto,
Fabiano seria um cabra valente. Não demorara. A certeza do perigo
surgira – e ele estava indeciso, de olho arregalado, respirando com
dificuldade, um espanto verdadeiro no rosto barbudo coberto de
suor, o cabo do facão mal seguro entre os dois dedos úmidos.
Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)
Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)
Conforme as informações apresentadas no trecho, entende-se
que
Ano: 2011
Banca:
VUNESP
Órgão:
PM-SP
Prova:
VUNESP - 2011 - PM-SP - Tecnólogo de Administração Policial-Militar |
Q562806
Português
Texto associado
O soldado magrinho, enfezadinho, tremia. E Fabiano tinha
vontade de levantar o facão de novo. Tinha vontade, mas os
músculos afrouxavam. Realmente não quisera matar um cristão:
procedera como quando, a montar bravo, evitava galhos e espinhos.
Ignorava os movimentos que fazia na sela. Alguma coisa o
empurrava para a direita ou para a esquerda. Era essa coisa que ia
partindo a cabeça do amarelo. Se ele tivesse demorado um minuto,
Fabiano seria um cabra valente. Não demorara. A certeza do perigo
surgira – e ele estava indeciso, de olho arregalado, respirando com
dificuldade, um espanto verdadeiro no rosto barbudo coberto de
suor, o cabo do facão mal seguro entre os dois dedos úmidos.
Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)
Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)
De acordo com o texto, o embate entre Fabiano e o soldado
amarelo não aconteceu porque
Ano: 2011
Banca:
VUNESP
Órgão:
PM-SP
Prova:
VUNESP - 2011 - PM-SP - Tecnólogo de Administração Policial-Militar |
Q562807
Português
Texto associado
O soldado magrinho, enfezadinho, tremia. E Fabiano tinha
vontade de levantar o facão de novo. Tinha vontade, mas os
músculos afrouxavam. Realmente não quisera matar um cristão:
procedera como quando, a montar bravo, evitava galhos e espinhos.
Ignorava os movimentos que fazia na sela. Alguma coisa o
empurrava para a direita ou para a esquerda. Era essa coisa que ia
partindo a cabeça do amarelo. Se ele tivesse demorado um minuto,
Fabiano seria um cabra valente. Não demorara. A certeza do perigo
surgira – e ele estava indeciso, de olho arregalado, respirando com
dificuldade, um espanto verdadeiro no rosto barbudo coberto de
suor, o cabo do facão mal seguro entre os dois dedos úmidos.
Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)
Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)
Considere as afirmações.
I. No contexto, o diminutivo em “soldado magrinho" reforça a condição física e a fragilidade do soldado na situação apresentada.
II. Em – ... procedera como quando, a montar bravo, evitava galhos e espinhos. –, as formas verbais expressam ações concluídas.
III. Na passagem – Se ele tivesse demorado um minuto, Fabiano seria um cabra valente. –, as informações são apresentadas na forma de hipótese.
Está correto o que se afirma em
I. No contexto, o diminutivo em “soldado magrinho" reforça a condição física e a fragilidade do soldado na situação apresentada.
II. Em – ... procedera como quando, a montar bravo, evitava galhos e espinhos. –, as formas verbais expressam ações concluídas.
III. Na passagem – Se ele tivesse demorado um minuto, Fabiano seria um cabra valente. –, as informações são apresentadas na forma de hipótese.
Está correto o que se afirma em
Ano: 2011
Banca:
VUNESP
Órgão:
PM-SP
Prova:
VUNESP - 2011 - PM-SP - Tecnólogo de Administração Policial-Militar |
Q562808
Português
Texto associado
O soldado magrinho, enfezadinho, tremia. E Fabiano tinha
vontade de levantar o facão de novo. Tinha vontade, mas os
músculos afrouxavam. Realmente não quisera matar um cristão:
procedera como quando, a montar bravo, evitava galhos e espinhos.
Ignorava os movimentos que fazia na sela. Alguma coisa o
empurrava para a direita ou para a esquerda. Era essa coisa que ia
partindo a cabeça do amarelo. Se ele tivesse demorado um minuto,
Fabiano seria um cabra valente. Não demorara. A certeza do perigo
surgira – e ele estava indeciso, de olho arregalado, respirando com
dificuldade, um espanto verdadeiro no rosto barbudo coberto de
suor, o cabo do facão mal seguro entre os dois dedos úmidos.
Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)
Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.
(Graciliano Ramos, Vidas Secas)
Ocorre o discurso indireto livre quando os limites entre a fala
do narrador e a do personagem são apagados. No texto, isso
se comprova com o trecho:
Ano: 2011
Banca:
VUNESP
Órgão:
PM-SP
Prova:
VUNESP - 2011 - PM-SP - Tecnólogo de Administração Policial-Militar |
Q562809
Português
Os Estados Unidos estão, desde 2008, mergulhados em sua
maior recessão econômica desde a Grande Depressão dos anos
30. Há duas semanas, o desemprego estava na casa dos 9,1%,
o dobro da taxa de 2007. Nesse cenário, causou surpresa a
divulgação pelo FBI, a polícia federal americana, de que os
índices de criminalidade no país atingiram em 2010 o patamar
mais baixo dos últimos quarenta anos. Com relação a 2009, o
número de assassinatos caiu 4,4%, o de assaltos, 9,5%, o de
roubo de carros, 7,2%, e o de invasões de residência, 1,1%.
Como se explica essa situação inusitada?
(Veja, 22.06.2011)
De acordo com o texto, em função da situação vivida pelos Estados Unidos desde 2008, era de se esperar que houvesse
(Veja, 22.06.2011)
De acordo com o texto, em função da situação vivida pelos Estados Unidos desde 2008, era de se esperar que houvesse