Questões de Concurso Militar PM-SP 2015 para Soldado da Polícia Militar
Foram encontradas 10 questões
Q533891
Português
Texto associado
Um tiro no escuro
– Quem atirou em quem? – provoco minha mãe.
– Uai, foi você que atirou no seu irmão. – ela responde,
convicta.
Isso aconteceu nos anos de 1980, bem no começo. Naquela
época era tudo meio inconsequente. Meu pai havia nos
presenteado com uma espingarda de pressão. Com que cargas
d'água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma
para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal
também passearmos pela cidade em um Fusca, todos
sem cinto de segurança e felizes como nunca. Tínhamos a
impressão de que tudo era meio permitido, mas, lógico, dentro
de parâmetros que levavam em conta o respeito ao próximo
e o amor incondicional à família.
Brincávamos na rua e ela era tão perigosa quanto é hoje.
Havia os carros descontrolados, os motoristas bêbados, as
motos a todo vapor, os paralelepípedos soltos como armadilhas
propositais. Tudo era afiado ou pontiagudo, menos a
dedicação de dona Izolina. Perto da janta ela nos gritava e,
chateados, nos recolhíamos para a sala. Havia uma mesa e
todos nos sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em
que nada nos faltara.
Hoje, os brinquedos de criança parecem mais arredondados,
não há armas em casa, mas os perigos são os mesmos:
um arranhão em minha filha, Helena, dói tanto quanto um
hematoma sofrido em nossa infância.
Ah, mãe, fui eu que atirei em meu irmão e, logo após o
grito estridente dele, saí gritando igualmente pela casa, desolado
e pesaroso, porque havia assassinado um parente
tão próximo. Mas nada acontecera, nem uma esfoladela. Ele
usava uma bermuda jeans e eu, com minha pontaria genial,
havia acertado a nádega direita, de modo que o pequeno projétil
se intimidara diante da força do tecido. Foi assim, mãe.
Agora a senhora já pode contar para todos a história correta.
(Whisner Fraga. www.cronicadodia.com.br, 10.05.2015. Adaptado)
Na opinião do narrador, a
Q533892
Português
Texto associado
Um tiro no escuro
– Quem atirou em quem? – provoco minha mãe.
– Uai, foi você que atirou no seu irmão. – ela responde,
convicta.
Isso aconteceu nos anos de 1980, bem no começo. Naquela
época era tudo meio inconsequente. Meu pai havia nos
presenteado com uma espingarda de pressão. Com que cargas
d'água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma
para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal
também passearmos pela cidade em um Fusca, todos
sem cinto de segurança e felizes como nunca. Tínhamos a
impressão de que tudo era meio permitido, mas, lógico, dentro
de parâmetros que levavam em conta o respeito ao próximo
e o amor incondicional à família.
Brincávamos na rua e ela era tão perigosa quanto é hoje.
Havia os carros descontrolados, os motoristas bêbados, as
motos a todo vapor, os paralelepípedos soltos como armadilhas
propositais. Tudo era afiado ou pontiagudo, menos a
dedicação de dona Izolina. Perto da janta ela nos gritava e,
chateados, nos recolhíamos para a sala. Havia uma mesa e
todos nos sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em
que nada nos faltara.
Hoje, os brinquedos de criança parecem mais arredondados,
não há armas em casa, mas os perigos são os mesmos:
um arranhão em minha filha, Helena, dói tanto quanto um
hematoma sofrido em nossa infância.
Ah, mãe, fui eu que atirei em meu irmão e, logo após o
grito estridente dele, saí gritando igualmente pela casa, desolado
e pesaroso, porque havia assassinado um parente
tão próximo. Mas nada acontecera, nem uma esfoladela. Ele
usava uma bermuda jeans e eu, com minha pontaria genial,
havia acertado a nádega direita, de modo que o pequeno projétil
se intimidara diante da força do tecido. Foi assim, mãe.
Agora a senhora já pode contar para todos a história correta.
(Whisner Fraga. www.cronicadodia.com.br, 10.05.2015. Adaptado)
Na ocasião em que atira em seu irmão com uma espingarda
de pressão, o narrador reage de modo a demonstrar-se
Q533893
Português
Texto associado
Um tiro no escuro
– Quem atirou em quem? – provoco minha mãe.
– Uai, foi você que atirou no seu irmão. – ela responde,
convicta.
Isso aconteceu nos anos de 1980, bem no começo. Naquela
época era tudo meio inconsequente. Meu pai havia nos
presenteado com uma espingarda de pressão. Com que cargas
d'água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma
para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal
também passearmos pela cidade em um Fusca, todos
sem cinto de segurança e felizes como nunca. Tínhamos a
impressão de que tudo era meio permitido, mas, lógico, dentro
de parâmetros que levavam em conta o respeito ao próximo
e o amor incondicional à família.
Brincávamos na rua e ela era tão perigosa quanto é hoje.
Havia os carros descontrolados, os motoristas bêbados, as
motos a todo vapor, os paralelepípedos soltos como armadilhas
propositais. Tudo era afiado ou pontiagudo, menos a
dedicação de dona Izolina. Perto da janta ela nos gritava e,
chateados, nos recolhíamos para a sala. Havia uma mesa e
todos nos sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em
que nada nos faltara.
Hoje, os brinquedos de criança parecem mais arredondados,
não há armas em casa, mas os perigos são os mesmos:
um arranhão em minha filha, Helena, dói tanto quanto um
hematoma sofrido em nossa infância.
Ah, mãe, fui eu que atirei em meu irmão e, logo após o
grito estridente dele, saí gritando igualmente pela casa, desolado
e pesaroso, porque havia assassinado um parente
tão próximo. Mas nada acontecera, nem uma esfoladela. Ele
usava uma bermuda jeans e eu, com minha pontaria genial,
havia acertado a nádega direita, de modo que o pequeno projétil
se intimidara diante da força do tecido. Foi assim, mãe.
Agora a senhora já pode contar para todos a história correta.
(Whisner Fraga. www.cronicadodia.com.br, 10.05.2015. Adaptado)
A forma verbal destacada em – Havia uma mesa e todos
nos sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em
que nada nos faltara. – está corretamente substituída,
sem que se alterem o tempo ou o modo verbais, por:
Q533897
Português
(André Dahmer. www.folha.uol.com.br, 14.05.2015. Adaptado)
A partir da análise da fala da personagem, conclui-se, corretamente, que a crítica principal explicitada na tira diz respeito
Q533899
Português
Leia o texto para responder à questão.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d´água, entre outros. Lembre-se: a prevenção é a única arma contra a doença.
(www.dengue.org.br. Adaptado)
Um termo empregado com sentido figurado, no texto, é:
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d´água, entre outros. Lembre-se: a prevenção é a única arma contra a doença.
(www.dengue.org.br. Adaptado)
Um termo empregado com sentido figurado, no texto, é: