Questões de Concurso Militar PM-SP 2018 para Soldado da Polícia Militar

Foram encontradas 60 questões

Q906423 Português

               

Na fala do primeiro quadrinho, o vocábulo melhor estabelece relação de
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Q906424 Português

               

Na fala do último quadrinho, o garoto
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Q906425 Português
Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.
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Q906426 Português

              Geovani Martins: como a favela me fez escritor


      Nasci em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 1991. Em 2004, aos 13 anos de idade, mudei com minha mãe e meus irmãos para o Vidigal, na Zona Sul da cidade. Destaco esses lugares e essas datas para dizer que O sol na cabeça, meu primeiro livro, publicado em março de 2018, teve início com o choque provocado por essa mudança.

      Era tudo diferente: o jeito de falar, de brincar na rua, as regras no futebol, a música, o ritmo das pessoas, até o sol parecia queimar de outra forma. Eu ficava no meio, tentando me adaptar. Depois dessa primeira mudança encarei mais umas tantas; até o ano de 2015 já havia me mudado 17 vezes. A partir desse trânsito constante entre tantas casas, becos, ruas e praças, parti para o livro com a ideia de que a periferia precisa ser tratada sempre como algo em movimento.

      A favela hoje é centro, produz cultura e movimenta a economia. O favelado cria e consome como qualquer outra pessoa do planeta. E quando digo consome, não me refiro apenas a Nike, Adidas, Samsung, Microsoft. Falo também da cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo, como os filmes e as séries de sucesso mundial. A cultura erudita, como Shakespeare e Machado de Assis, também encontra seus públicos por becos e vielas.

          (Geovani Martins. https://epoca.globo.com. 06.03.2018. Adaptado)

Geovani Martins conta que seu livro é resultado de
Alternativas
Q906427 Português

              Geovani Martins: como a favela me fez escritor


      Nasci em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 1991. Em 2004, aos 13 anos de idade, mudei com minha mãe e meus irmãos para o Vidigal, na Zona Sul da cidade. Destaco esses lugares e essas datas para dizer que O sol na cabeça, meu primeiro livro, publicado em março de 2018, teve início com o choque provocado por essa mudança.

      Era tudo diferente: o jeito de falar, de brincar na rua, as regras no futebol, a música, o ritmo das pessoas, até o sol parecia queimar de outra forma. Eu ficava no meio, tentando me adaptar. Depois dessa primeira mudança encarei mais umas tantas; até o ano de 2015 já havia me mudado 17 vezes. A partir desse trânsito constante entre tantas casas, becos, ruas e praças, parti para o livro com a ideia de que a periferia precisa ser tratada sempre como algo em movimento.

      A favela hoje é centro, produz cultura e movimenta a economia. O favelado cria e consome como qualquer outra pessoa do planeta. E quando digo consome, não me refiro apenas a Nike, Adidas, Samsung, Microsoft. Falo também da cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo, como os filmes e as séries de sucesso mundial. A cultura erudita, como Shakespeare e Machado de Assis, também encontra seus públicos por becos e vielas.

          (Geovani Martins. https://epoca.globo.com. 06.03.2018. Adaptado)

Para o autor, consumir
Alternativas
Respostas
11: B
12: E
13: C
14: A
15: D