Questões de Concurso Militar EsFCEx 2020 para Oficial - Magistério de Química
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
EsFCEx
Provas:
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Espanhol
|
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Química |
Q1612221
Pedagogia
Para Ladislau Dowbor, permitir que os jovens acessem
informações básicas que afetam suas vidas, tais como a
destinação do dinheiro público, poluidores da sua região,
etc., representa o
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
EsFCEx
Provas:
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Português
|
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Química |
Q1616511
Pedagogia
Assinale a alternativa correta a partir dos conceitos de
aprendizagem e desenvolvimento para Piaget.
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
EsFCEx
Provas:
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Física
|
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Química |
Exército - 2020 - EsFCEx - Magistério de Química |
Q1616749
Português
Texto associado
Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes,
para responder à questão.
Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja
dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o
olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar.
Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por
três meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Saí
pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma
mulher fez sinal com a mão.
Para aí, mototáxi.
Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto.
Oxe, e é mulher, é?
Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela
montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura
de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse
que pois é de novo.
Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde
era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia chegar
nunca. O sol rachando.
Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de
taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado
a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando
impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez
reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas
ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa.
Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na
verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem
sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto
pagava. O resumo era, então, a minha burrice. Otária demais,
só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer
cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava que
iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…
Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de
novo na cidade com a maior alegria. Mais feliz do que quando
peguei a moto pela primeira vez.
(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado)
Considerando que a linguagem do texto nem sempre
segue o padrão normativo, pode-se concluir corretamente que uma das intenções do uso desse recurso é
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
EsFCEx
Prova:
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Química |
Q1616750
Português
Texto associado
Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes,
para responder à questão.
Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja
dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o
olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar.
Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por
três meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Saí
pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma
mulher fez sinal com a mão.
Para aí, mototáxi.
Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto.
Oxe, e é mulher, é?
Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela
montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura
de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse
que pois é de novo.
Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde
era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia chegar
nunca. O sol rachando.
Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de
taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado
a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando
impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez
reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas
ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa.
Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na
verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem
sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto
pagava. O resumo era, então, a minha burrice. Otária demais,
só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer
cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava que
iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…
Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de
novo na cidade com a maior alegria. Mais feliz do que quando
peguei a moto pela primeira vez.
(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a frase elaborada a partir
das ideias do texto traz as formas verbais empregadas de
acordo com a norma-padrão.
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
EsFCEx
Prova:
VUNESP - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Química |
Q1616757
Português
Texto associado
Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?
O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo
de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer
indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma
fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as
pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer
pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas
as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por
colaboradores da instituição, que durante longas conversas
buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de
sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de
professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de
variadas idades e regiões do país.
A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen
Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos
1980, quando participou de um projeto de entrevistas com
imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos
ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de
25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o
mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única
sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o
público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas
mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o
olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas
transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.
(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de
concordância verbal, em conformidade com o Manual de
Redação da Presidência da República.