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Q1826825

Medicina Gastroenterologia ,

Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: EsPCEx Prova: VUNESP - 2021 - EsFCEx - Médico - Gastroenterologista |

Q1826825 Medicina

Os mecanismos genéticos que contribuem para algumas formas de pancreatites crônicas encontram-se bem descritos desde os anos 90. Quais dos genes a seguir devem ter suas mutações pesquisadas por estarem usualmente associadas a essa doença, principalmente entre pacientes com formas supostamente idiopáticas de pancreatites crônicas?

Alternativas

ATP7B, HAMP, HJV.

CFTR, PRSS1, SPINK1.

BRCA1, TP53, CNPCC.

SLC40A1, TRF2, ABCB11.

APC, BARDB1, BRIP1.

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Q1826826

Medicina Gastroenterologia ,

Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: EsPCEx Prova: VUNESP - 2021 - EsFCEx - Médico - Gastroenterologista |

Q1826826 Medicina

A pancreatite crônica é uma patologia cujo diagnóstico depende da associação de quadro clínico típico e anormalidades anatômicas compatíveis. Quanto aos métodos propedêuticos usualmente adotados, assinale a alternativa correta.

Alternativas

Na ultrassonografia endoscópica, a presença de focos hipoecoicos parenquimatosos é muito sugestiva de pancreatite crônica.

Na tomografia computadorizada de abdome, consideram-se como achados típicos das formas quiescentes de pancreatites crônicas a observação de edema focal e atenuação não homogênea do parênquima pancreático com ou sem áreas de necrose focal.

A pancreatocolangiografia endoscópica é um exame seguro e com baixos riscos, devendo ser realizado de forma rotineira para o diagnóstico, uma vez que é o melhor método para o estudo da anatomia do sistema ductal pancreático.

A dosagem de elastase fecal pode apresentar falsos positivos em condições outras que levam à má absorção intestinal, porém níveis inferiores a 100 mcg/grama de fezes são fortemente sugestivos de insuficiência exócrina pancreática, sendo particularmente útil nas formas mais avançadas de pancreatites crônicas.

A presença de gordura fecal é patognomônica do diagnóstico de pancreatite crônica e, uma vez demonstrada, exclui a necessidade de exames adicionais.

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Q1826827

Medicina Gastroenterologia ,

Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: EsPCEx Prova: VUNESP - 2021 - EsFCEx - Médico - Gastroenterologista |

Q1826827 Medicina

Em relação às neoplasias pancreáticas, é correto afirmar que

Alternativas

a pancreatite crônica hereditária, isto é, aquela relacionada a mutações do gene CFTR, implica em risco relativo 50 a 80 vezes maior de adenoacarcinoma pancreático em relação à população geral.

a minoria dos adenocarcinomas pancreáticos é de natureza esporádica, havendo usualmente outros casos em familiares de primeiro grau.

portadores de neoplasias mamárias associadas às mutações dos genes BRCA1 e BRCA2 possuem risco aumentado de apresentarem adenocarcinoma pancreático em relação à população geral.

o carcinoma espinocelular pancreático é a forma mais comum de neoplasia do órgão e apresenta elevada morbi-mortalidade, com níveis de letalidade muito próximos de sua incidência.

as lesões císticas pancreáticas do especto dos cistadenomas serosos possuem indicação formal de ressecção a despeito de tamanho dado o risco muito elevado de evolução para formas avançadas de doença local.

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Q1826828

Medicina Gastroenterologia ,

Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: EsPCEx Prova: VUNESP - 2021 - EsFCEx - Médico - Gastroenterologista |

Q1826828 Medicina

Com relação às litíases biliares, é correto afirmar que

Alternativas

as doenças do íleo e a ressecção desse segmento do intestino delgado aumentam o risco de colelitíase.

os cálculos de oxalato de cálcio são os mais comuns no mundo ocidental.

a perda ponderal rápida, sobretudo aquela relacionada às cirurgias bariátricas, reduz a formação de cálculos de colesterol.

algumas drogas parecem reduzir o risco de colelitíase, entre elas o uso de octreotide e ceftriaxone.

a minoria dos pacientes portadores de colelitíase é assintomática.

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Q1826829

Medicina Gastroenterologia ,

Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: EsPCEx Prova: VUNESP - 2021 - EsFCEx - Médico - Gastroenterologista |

Q1826829 Medicina

É correto afirmar, em relação à colangite esclerosante primária:

Alternativas

sua associação com as doenças inflamatórias intestinais é bastante conhecida, sendo ela mais intensa com a doença de Crohn em detrimento da retocolite ulcerativa.

o diagnóstico da colangite esclerosante primária baseia-se principalmente em achados colangiográficos compatíveis, podendo eles serem obtidos por meio de colangiografia endoscópica ou por colangiorressonância.

a biópsia hepática deve ser indicada de rotina, pois a lesão fibro-obliterativa de ductos biliares intermediários é encontrada na maioria das amostras assim coletadas.

em geral, quando associada à doença inflamatória intestinal, a evolução da colangite esclerosante primária se dá em paralelo àquela da doença intestinal. Isso significa dizer que os pacientes tendem a ser tão mais sintomáticos da colangite esclerosante primária quanto o forem da doença inflamatória intestinal.

a ausência de sintomas ou alterações do exame físico segmentar exclui seu diagnóstico.

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