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Ano: 2017 Banca: FUNDEPES Órgão: UPA-CS
Q1196665 Português
 Leia o texto a seguir para responder às questões de 6 a 10      Cientistas encontram “fonte da juventude” no intestino de idosos de 90 anos O estudo reuniu mais de mil pessoas para entender o que idosos ridiculamente saudáveis têm em comum com pessoas de 30 anos ou menos.
           Como envelhecer com saúde? Essa é a pergunta de um bilhão de dólares. Respondê-la é difícil porque, até hoje, não sabemos exatamente tudo que está envolvido no processo de envelhecimento. Sabemos que estilo de vida faz tanta diferença quanto a genética, mas não o quê, exatamente, faz a diferença entre uma velhice difícil e uma velhice saudável.            Foi exatamente isso que um estudo sino-canadense se propôs a investigar. Eles reuniram mais de mil voluntários, de 3 a 100 anos. Todos eles tinham uma coisa em comum: eram “ridiculamente saudáveis” para sua faixa etária, como descrevem os pesquisadores.            O que os cientistas queriam entender, especificamente, era o que os idosos com a saúde acima da média tinham em comum com os voluntários mais jovens, que também eram supersaudáveis. E encontraram semelhanças enormes no intestino deles: os quase centenários tinham a flora intestinal quase idêntica à dos voluntários de 30 anos.            Vale lembrar que, no nosso intestino, carregamos a maior concentração de micro-organismos encontrada no corpo humano. Esse conjunto de bactérias é altamente personalizado, vai se moldando ao longo da vida e pode ter uma baita influência no metabolismo e até na saúde mental.            O que acontece é que, conforme envelhecemos, a diversidade da flora intestinal diminui. Isso torna o corpo de idosos mais vulnerável às infecções. Em uma flora intestinal equilibrada, um micro-organismo regula o outro. Se há um desequilíbrio, bactérias oportunistas podem ganhar espaço excessivo e fazer mal ao corpo humano. Estudos anteriores, aliás, já tinham descoberto que idosos com uma flora intestinal mais diversa tomam menos remédios.            O que o novo estudo sino-canadense descobriu é que essa queda na biodiversidade do intestino não é obrigatória – e que a microbiota que se mantém tão diversa quanto a de um corpo 60 anos mais jovem está fortemente associada a uma saúde melhor para o corpo inteiro.            Como sempre, ainda falta entender se é uma questão de causa ou consequência. Será que os idosos com um estilo de vida saudável vivem melhor e, portanto, tem uma microbiota mais diversa? Ou então seria ao contrário: as bactérias do intestino (que são tão essenciais) ajudam a manter o corpo todo em melhor estado?            A resposta dessa pergunta é essencial para entender o quão longe se deve ir para alcançar as mesmas condições intestinais do idosos supersaudáveis.            A opção mais simples, é claro, são mudanças na alimentação e probióticos, mas tem médicos apostando tanto na importância do intestino para o organismo que testam transplantes fecais para “reviver” a flora intestinal de pessoas com problema de saúde. E você, aceitaria um supercocô para melhorar seu organismo?
LEONARDI, Ana Carolina. Super Interessante. Disponível em: <https://goo.gl/tbD4kf>. Acesso em: 18 out. 2017 (Adaptação).
De acordo com o texto, pode-se afirmar:
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