Os movimentos religiosos que culminaram na grande reforma r...

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Ano: 2021 Banca: OMNI Órgão: Prefeitura de São João Batista - SC Prova: OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de História - 6º ao 9º ano - Habilitado |

Q1673410 História

Os movimentos religiosos que culminaram na grande reforma religiosa do século XVI tiveram início desde a Idade Média, através dos teólogos John Wycliffe e Jan Huss. Esses movimentos foram reprimidos, mas, na Inglaterra e na Boêmia (hoje República Tcheca), os ideais reformistas perseveraram em circunstâncias ocultas às tendências que fizeram romper a revolta religiosa na Alemanha. O ponto de partida da reforma religiosa foi:

O espírito crítico do Humanismo e o aperfeiçoamento da imprensa, por Gutemberg, que contribuíram para a difusão das obras escritas, entre elas a Bíblia.

O ataque de Martinho Lutero, em 1517, à prática da Igreja de vender indulgências.

Os escritos e as ideias de Jan Huss sobre a liberdade cristã e a necessidade de reconduzir o mundo cristão à simplicidade da vida dos primeiros apóstolos.

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O teólogo inglês John Wycliff abordou, no século XIV, uma série de críticas a Igreja Católica. Ele se posicionou em diferentes campos da doutrina, de assuntos que iam à salvação à venda de indulgencias. Segundo Wycliff, a salvação era baseada na fé e nas obras. Portanto, não se faziam necessárias as doações a Igreja e nem as boas obras com o objetivo de conseguir a salvação. Jan Huss, teólogo tcheco, defendia que a glória divina era predeterminada.

Este pensamento fez com que ele fosse considerado herege perante os tribunais da Santa Inquisição. Huss pregava a pobreza, sendo contra ao grande patrimônio da Igreja. Ele também defendia a autoridade da consciência dos indivíduos.

Tanto Jan Huss como Jonh Wycliff pregavam em suas línguas natais, contrários à determinação da Igreja de uso do latim. Segundo eles, a Igreja deveria se aproximar do povo. As Sagradas Escrituras eram superiores a tradição da Igreja Católica. Dessa forma, contestavam a doutrina católica pregada à época e também a autoridade papal. Os precursores da Reforma Protestante tinham diversos pontos em comum, mas a inegável contribuição deste movimento religioso foi tradução da bíblia aos idiomas nacionais. Oferecendo assim a oportunidade de ampliar a alfabetização dos fiéis para que consequentemente pudessem ler e interpretar as Sagradas Escrituras.

John Wycliff e Jan Huss foram condenados pelo Tribunal da Santa Inquisição nos séculos XIV e XV, respectivamente. Enquanto o movimento da Reforma Protestante teve seu estopim no século XVI, na Alemanha. A questão exige , mais do que tudo, memorização . Pergunta-se acerca do estopim do movimento de reforma protestante.

A bibliografia sobre o tema não é de difícil acesso para os graduados em História. A publicação História da Reforma: Um dos acontecimentos mais importantes da história do cristianismo, de Carter Lindberg é bastante interessante.

A) INCORRETA – Esta afirmativa está incorreta pois a Imprensa auxiliou no processo da Reforma Protestante. Primeiramente, os religiosos envolvidos traduziram a Bíblia. Em um segundo momento, a Imprensa foi fundamental para permitir um acesso mais fácil à Bíblia.

B) CORRETA – Esta afirmativa está correta pois foi em 31 de outubro de 1517 que Martinho Lutero pregou as 95 teses na Igreja de Wittemberg. Um dos pontos mais criticados por Martinho Lutero foi a venda de indulgências. Lutero defendia a autoridade da consciência, ou seja, aqueles que se arrependessem verdadeiramente com Deus não precisavam de um terceiro para lhe perdoar. Não deveria haver intermediários entre os indivíduos e Deus.

C) INCORRETA – Esta afirmativa está incorreta pois as ideias de Jan Huss foram base para o movimento religioso do século XVI, na região da atual República Tcheca . Jan Huss defendia a ideia de pobreza e de que o cristão deveria ser simples. Não era a favor da opulência pregada pela Igreja.

D) INCORRETA – Esta afirmativa está incorreta, pois Martinho Lutero criticou , entre outras coisas, a prática da Igreja de vender indulgências. As indulgências eram um perdão para quem se arrependia de seus pecados. A Crítica de Lutero era que esse perdão estava sendo “vendido" pela Igreja não estando relacionado a escritura com o arrependimento verdadeiro . As cartas de indulgências eram dadas quando do oferecimento de montantes para a Igreja . E, isso era considerado uma “ boa obra" que permitia o perdão.

Gabarito do Professor: Letra B.

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