Considerando-se que a instituição de longa permanência onde...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Ecocardiografia e Eletrofisiologia Clinica Invasiva |
Q1674064
Medicina
Texto associado
Um paciente de 90 anos de idade com quadro de demência
vascular avançada, totalmente dependente para atividades
básicas da vida diária, foi avaliado, em instituição de longa
permanência, por síncope quando se levantava sozinho na
madrugada anterior. Foi realizado eletrocardiograma que
evidenciou bloqueio atrioventricular total, sendo o paciente
transferido para o hospital. Em leito monitorizado, em
repouso, mantém-se assintomático, com FC = 46 bpm,
FR = 18 irpm, SatO2 = 94 % e PA = 130 mmHg x 60 mmHg.
Após avaliação cardiológica, foi indicado implante de
marcapasso para o paciente.
Tendo em vista esse caso clínico e os conhecimentos
médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Considerando-se que a instituição de longa
permanência onde o paciente habita possui apenas
portas automáticas, após o implante de um marcapasso,
o local deveria ser readaptado para não causar
interferência com tal aparelho.
Esta afirmação está errada. Após o implante de um marcapasso, é verdade que existem algumas precauções que o paciente deve tomar para evitar interferências eletromagnéticas que podem afetar o dispositivo. No entanto, portas automáticas, em geral, não representam um risco significativo de interferência. As fontes típicas de interferência para pacientes com marcapasso incluem equipamentos industriais pesados, alguns dispositivos médicos (como máquinas de ressonância magnética) e, em alguns casos, dispositivos eletrônicos de consumo (como telefones celulares), se estiverem muito próximos ao aparelho. Não é necessário que a instituição de longa permanência readapte suas instalações simplesmente devido à presença de portas automáticas.