Questões de Vestibular FGV 2016 para Administração de Empresas

Foram encontradas 14 questões

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: FGV - 2016 - FGV - Administração de Empresas |
Q1077583 Português

Passando abruptamente de um estilo primitivo e solene, de lenda, à crônica jocosa e, desta, ao distanciamento crítico da paródia, o escritor ___________________________ jogou sabiamente com níveis de consciência e de comunicação diversos, justificando plenamente o título de ____________________________, mais do que de “romance”, que emprestou a sua obra ____________________________ .

Mantida a sequência, preenchem adequadamente os espaços em branco:

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: FGV - 2016 - FGV - Administração de Empresas |
Q1077584 Português
Oficina Irritada

Eu quero compor um soneto duro
como poeta algum ousara escrever.
Eu quero pintar um soneto escuro,
seco, abafado, difícil de ler.

Quero que meu soneto, no futuro,
não desperte em ninguém nenhum prazer.
E que, no seu maligno ar imaturo,
ao mesmo tempo saiba ser, não ser.

Esse meu verbo antipático e impuro
há de pungir, há de fazer sofrer,
tendão de Vênus sob o pedicuro.

Ninguém o lembrará: tiro no muro,
cão mijando no caos, enquanto Arcturo,
claro enigma, se deixa surpreender.

Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.

Considere as seguintes afirmações referentes ao texto:

I Ao adotar a forma tradicional do soneto e veicular conteúdo negativo, o poema expressa o conformismo do poeta em relação à sociedade em que vive.

II O poema é, em boa medida, a realização do projeto poético que nele próprio se encontra formulado.

III A mescla de linguagem elevada, citações da cultura clássica e referências de caráter prosaico e até vulgar configura, no poema, a busca caracteristicamente moderna da dissonância como efeito poético.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: FGV - 2016 - FGV - Administração de Empresas |
Q1077585 Português
Oficina Irritada

Eu quero compor um soneto duro
como poeta algum ousara escrever.
Eu quero pintar um soneto escuro,
seco, abafado, difícil de ler.

Quero que meu soneto, no futuro,
não desperte em ninguém nenhum prazer.
E que, no seu maligno ar imaturo,
ao mesmo tempo saiba ser, não ser.

Esse meu verbo antipático e impuro
há de pungir, há de fazer sofrer,
tendão de Vênus sob o pedicuro.

Ninguém o lembrará: tiro no muro,
cão mijando no caos, enquanto Arcturo,
claro enigma, se deixa surpreender.

Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.

A procura de um texto “duro”, “abafado”, e avesso à sedução e ao encantamento do leitor, postulada no poema, assemelha-se sobretudo à demanda estilística revelada na obra
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: FGV - 2016 - FGV - Administração de Empresas |
Q1077586 Português
Oficina Irritada

Eu quero compor um soneto duro
como poeta algum ousara escrever.
Eu quero pintar um soneto escuro,
seco, abafado, difícil de ler.

Quero que meu soneto, no futuro,
não desperte em ninguém nenhum prazer.
E que, no seu maligno ar imaturo,
ao mesmo tempo saiba ser, não ser.

Esse meu verbo antipático e impuro
há de pungir, há de fazer sofrer,
tendão de Vênus sob o pedicuro.

Ninguém o lembrará: tiro no muro,
cão mijando no caos, enquanto Arcturo,
claro enigma, se deixa surpreender.

Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.

Acrescentando-se ao teor dos versos “E que, no seu maligno ar imaturo, / ao mesmo tempo saiba ser, não ser” os elementos do humor e da provocação, obtém-se uma descrição aproximada, sobretudo,
Alternativas
Respostas
9: D
10: A
11: D
12: B