Questões de Vestibular PUC-MINAS 2013 para Prova 01
Foram encontradas 48 questões
O gráfico representa o aumento da vazão fluvial (rio) em uma bacia hidrográfica durante um evento chuvoso em dois ambientes distintos: em uma área urbana e em uma área de floresta natural.
Através da análise do gráfico e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar:
As grandes manifestações ocorridas no Brasil durante os meses de junho e julho deste ano foram iniciadas a partir do reajuste das tarifas de ônibus em grandes metrópoles brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar da diversidade de reivindicações apresentadas durante os protestos, a pauta inicial do movimento ancorou-se na defesa da “tarifa zero” no transporte público, pauta defendida pelo MPL – Movimento Passe Livre, trazendo o tema da mobilidade urbana para o centro dos debates da sociedade.
Sobre o transporte público nas grandes cidades brasileiras, é INCORRETO afirmar:
A tabela a seguir apresenta os dados relativos à população absoluta das 16 maiores regiões metropolitanas brasileiras, de acordo com os dados apurados pelos Censos Demográficos de 2000 e 2010, realizados pelo IBGE.
A análise dos dados permite concluir:
Hoje, no corre-corre diário, valorizamos muito o tempo. Preenchemos o tempo ao máximo na busca de otimizá-lo sem desperdícios. Na Europa do século XV, também o tempo era considerado muito precioso. O herói Gianozzo, criação do humanista italiano Leon Battista Alberti (século XV), já registrava que existiam três coisas que o homem podia dizer que lhe pertenciam: a fortuna, o corpo e o mais precioso, que era o tempo.
Considerando-se o contexto do século XV, é CORRETO afirmar que a valorização do tempo se deu:
[...] Considerando-se que os povos das minas por não estarem suficientemente civilizados e estabelecidos em forma de republicas regulares, facilmente rompem em alterações e desobediências e se lhe devem aplicar todos os meios que os possa reduzir a melhor forma: me parecem engarregar-vos como por essa o faço procureis com toda diligência possível para que as pessoas principais e ainda quaisquer outras tomem o estado de casados e se estabeleçam com suas famílias reguladas na parte que elegeram para sua conveniência do sossego dela e consequentemente ficarão mais obedientes às minhas realis ordens e os filhos que tiverem do matrimônio o façam ainda mais obedientes [...]
(Carta de D. Lourenço de Almeida ao Rei. Vila Rica, 19 de abril de 1722, p. 111. Citada por LEWKOWICZ, Ida. Concubinato e casamento nas Minas Setencentistas. In.: RESENDE, Maria Efigênia Lage, VILLALTA, Luiz Carlos (orgs). História de Minas Gerais: As Minas Setecentistas (V.2). Belo Horizonte: Autentica, 2007. P. 532-533.)
O trecho acima demonstra a preocupação da administração colonial com os casamentos nas Minas Gerais.
Lewkowicz analisou os casamentos e a noção defendida pela Coroa de que os “mineiros aparentemente não
gostavam de casar”. Essa falta de gosto pelo casamento é percebida na grande quantidade das uniões ilegítimas
e no considerável número de famílias que vivia em domicílios chefiados por mulheres solteiras com seus filhos nas
Minas. Considerando-se o contexto colonial como um todo, é indicação da ilegitimidade das uniões em Minas: