Questões de Vestibular UNIOESTE 2016 para Vestibular - Tarde
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Econômicas, sociais, militares, sanitárias, ambientais, políticas, religiosas, as razões que levam as pessoas a deixar seu país de origem são numerosas. Migrante legal ou ilegal, refugiado ou requerente de asilo, essas mobilidades humanas, independente da forma que elas tomam e do status jurídico que elas dão lugar, desenham hoje um mundo em movimento onde as fronteiras se distendem e perdem uma parte de sua função. Mas, a mobilidade humana tem gerado preocupações e amplos debates políticos, econômicos e religiosos. Nas últimas décadas, uma das respostas aos problemas colocados pelos movimentos migratórios tem sido a construção de muros fronteiriços.
Sobre a construção de tais muros, assinale a alternativa INCORRETA.
Em decisão histórica, com potencial de mudar o rumo da geopolítica mundial pelas próximas décadas, os britânicos decidiram, em referendo, em 23 de junho de 2016, deixar a União Europeia (UE). Analise as afirmativas a seguir e atribua V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A União Europeia teve origem na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Econômica Europeia (CEE), sendo o Reino Unido um dos seis países fundadores destas entidades.
( ) A vitória do BREXIT - saída do Reino Unido da União Europeia – não determina imediata desvinculação do bloco. Sua efetivação depende de negociações entre as duas partes.
( ) O Reino Unido integra o espaço econômico do € euro e aderiu a esta moeda desde o início de circulação da mesma em 2002.
( ) Os resultados do referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia não põem em causa a coesão do Reino Unido, já que tanto a Escócia como a Irlanda do Norte votaram contra a permanência da Europa.
( ) O Reino Unido não integra o espaço Schengen - área de livre circulação.
Assim, de acordo com as alternativas acima, assinale a sequência CORRETA.
Tomando como base a citação abaixo, assinale a alternativa CORRETA.
“A história escrita do mundo é, em larga medida, uma história de guerras, porque os Estados em que vivemos nasceram de conquistas, guerras civis ou lutas pela independência. Ademais, os grandes estadistas da história escrita foram, em geral, homens de violência, pois ainda que não fossem guerreiros – e muitos o foram –, compreendiam o uso da violência e não hesitavam em colocá-la em prática para seus fins”. KEEGAN, John Uma História da Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 399
Analise as indicações abaixo:
I - Censura e controle
“O samba O Bonde de São Januário, de autoria de Wilson Batista composta em 1940 e interpretado por Ataúfo Alves, foi censurado pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). Esse órgão, criado pelo governo de Getúlio Vargas durante o Estado Novo, exercia de forma severa a censura sobre os jornais, as revistas, o teatro, o cinema, a literatura, o rádio e as demais manifestações culturais. A letra original dizia: “O bonde de São Januário/leva mais um sócio otário/só eu não vou trabalhar”.”
Fonte: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=23459
O Bonde de São Januário
Quem trabalha é quem tem razão
Eu digo e não tenho medo de errar
O Bonde de São Januário leva mais um operário
Sou eu que vou trabalhar
Antigamente eu não tinha juízo
Mas hoje eu penso melhor no futuro
Graças a Deus sou feliz vivo muito bem
A boemia não dá camisa a ninguém
Passe bem!
Composição: Wilson Batista
II - Expectativa de apoio estatal nas disputas de terra
“Deste Norte do Paraná, que já parecera o eldorado para milhares de brasileiros que para lá se deslocavam, chega a carta de José Arruda de Oliveira. A carta não serve apenas para pedir, mas também contar sua vida: “Trabalhei na Bahia em cinqüenta e cinco tarefas de cacau, mas só recebi mil cruzeiros por pé. Tenho sofrido muito na unha dos tubarões. Eu não queria trabalhar mais para os tubarões”. Tubarão, na linguagem da época, era o explorador que não plantava, mas colhia o resultado de seu plantio. Arruda continuava: “Formei quatro alqueire de café, e tenho uma posse. Mas agora homem da companhia agrícola de Catanduva diz que a terra é deles. Eu agaranto que é mata do Estado”. Ser mata do Estado abria para Arruda a esperança de que pudesse ficar em paz: “eu assisti o seu comício em Londrina e fiquei muito satisfeito. Eu queria muito conversar com o senhor pra contar o que acontece aqui no Paraná.”.”
RIBEIRO, Vanderlei V. Cartas da roça ao presidente: os camponeses ante Vargas e Perón. Revista de História Comparada, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 9, 2007.